75:1
Juro pelo Dia da Ressurreição!
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E juro pela alma, constante censora de si mesma, que ressuscitareis.
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O ser humano supõe que não lhe juntaremos os ossos?
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Sim! Juntar-lhos-emos, sendo Nós Poderoso para refazer-lhe as extremidades dos dedos.
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Mas o ser humano deseja ser ímpio, nos dias que tem à sua frente.
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Ele interroga: "Quando será o Dia da Ressurreição?"
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Então, quando a vista se assombrar,
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E a lua se eclipsar,
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E o sol e a lua se juntarem.
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O ser humano nesse dia dirá: "Para onde fugir?"
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Em absoluto! Nada de refúgio!
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Nesse dia, a teu Senhor será o lugar de estar.
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O ser humano será informado, nesse dia, do que antecipou e atrasou.
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Mas o ser humano será a prova evidente de si mesmo,
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Ainda que lance suas escusas.
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- Não movimentes, com ele, tua língua, para te apressares a recitá-lo.
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Por certo, impende-Nos juntá-lo e lê-lo.
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E, quando o lermos, segue sua leitura.
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Em seguida, por certo, impende-Nos evidenciá-lo. -
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Não! Mas vós amais a vida transitória,
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E deixais a Derradeira Vida.
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Haverá, nesse dia, faces rutilantes,
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De seu Senhor olhadoras.
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E, haverá, nesse dia, faces sombrias,
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Pensarão que lhes sucederá uma ruina
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Não! Quando a alma atingir as clavículas,
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E se disser: "Quem é exorcista?"
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E ele pensar que é a separação,
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E a canela da perna se enlaçar a outra canela,
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A teu Senhor, nesse dia, que tu serás conduzido.
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Então, ele não acreditou na Mensagem nem orou;
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Mas desmentiu e voltou as costas,
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Em seguida, jactando-se, foi ter com sua família.
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Ai de ti! E, ai de ti!
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Mais uma vez, ai de ti! E, ai de ti!
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O ser humano supõe que será deixado negligenciado?
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Não era ele uma gota de esperma ejaculada?
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Em seguida, uma aderência. Então, Ele o criou e o formou.
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E fez dele o casal: o varão e a varoa.
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Esse não é Poderoso para dar a vida aos mortos?