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Porventura, chegou-te a notícia do evento assolador?
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Haverá rostos humildes, nesse dia,
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Fatigados, abatidos,
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Chamuscados, pelo fogo abrasador!
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Ser-lhes-á dado a beber de um manancial fervente;
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Não terão, por alimento, nada além de frutos amargos e espinhosos,
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Que não os alimentará, nem lhes saciarão a fome!
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(Outros) rostos, nesse dia, estarão calmos,
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Contentes, por seus (passados) esforços;
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Estarão em um jardim suspenso,
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Onde não ouvirão futilidade alguma;
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Nele haverá um manancial fluente,
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Nele haverá leitos elevados,
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E taças, ao alcance da mão.
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E almofadas enfileiradas,
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E tapetes de seda estendidos.
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Porventura, não reparam nos camelídeos, como são criados?
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E no céu, como foi elevado?
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E nas montanhas, como foram fixadas?
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E na terra, como foi dilatada?
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Admoesta, pois, porque és tão-somente um admoestador!
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Não és, de maneira alguma, guardião deles.
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E, àquele que te for adverso e incrédulo,
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Deus infligirá o maior castigo.
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Em verdade, o seu retorno será para Nós;
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E o seu cômputo Nos concerne.